terça-feira, fevereiro 15, 2011

“A glória e a alegria do sacerdócio é servir Cristo e o seu Corpo místico diz o Papa Bento"

Qual é o lugar do sacerdócio ordenado, na vida Igreja, e qual o lugar da vida comum na experiência sacerdotal? Estas as duas questões a que Bento XVI tratou de responder ao receber  no Palácio Apostólico, os 400 participantes na assembleia geral da Fraternidade Sacerdotal dos Missionários de São Carlos Borromeu - padres ligados à Fraternidade de “Comunhão e Libertação”. 

O Papa começou por recordar “uma verdade que se foi reafirmando com particular clareza a partir do século XIX e que encontrou uma significativa expressão na teologia do Concílio Vaticano II”. Isto é: que “o sacerdócio cristão não é existe para si mesmo”. Assim, Bento XVI disse que cada sacerdote pode, portanto, dizer aos fiéis, parafraseando Santo Agostinho: ‘convosco sou cristão, para vós, sou padre'”.

“A glória e a alegria do sacerdócio é servir Cristo e o seu Corpo místico. Ele representa, no interior da Igreja, uma vocação belíssima e singular, que torna Cristo presente, porque participa no único e eterno Sacerdócio de Cristo. A presença de vocações sacerdotais é um sinal seguro da verdade e da vitalidade de uma comunidade cristã”, ressaltou o Santo Padre.

De fato, Deus chama sempre. Bento XVI explicou que não existe crescimento verdadeiro e fecundo, na Igreja, sem uma autêntica presença sacerdotal que a apoie e alimente.

Neste contexto, o Papa exprimiu a sua gratidão a todos os que dedicam as suas energias à formação dos padres e à reforma da vida sacerdotal.

“Como toda a Igreja, também o sacerdócio tem necessidade de se renovar continuamente, reencontrando na vida de Jesus as formas mais essenciais do seu próprio ser”, salientou o Pontífice.

Contudo, qualquer renovação da vida sacerdotal tem que ter em contas alguns elementos irrenunciáveis.. “Antes de mais uma profunda educação à meditação e à oração, vividas como diálogo com o Senhor ressuscitado, presente na sua Igreja”,  sublinhou Bento XVI. Em segundo lugar, “um estudo da Teologia que permita encontrar as verdades cristãs na forma de uma síntese ligada à vida da pessoa e da comunidade”, completou.

Foi neste contexto que o Papa destacou o valor da vida comum, na existência sacerdotal, retomando uma das suas declarações no livro-entrevista “Sal da Terra”: “É importante que os padres não vivam isolados, cada um da sua parte, mas estejam juntos em pequenas comunidades, apoiando-se uns aos outros e fazendo assim experiência do estar juntos no serviço a Cristo e na renúncia pelo Reino dos céus, com uma crescente consciência disto mesmo”.

O Pontífice esclareceu que esta proposta de vida comum dos padres não é uma estratégia para dar resposta, por exemplo, à carência de sacerdotes, ao à sua solidão ou fragilidade. Pode ser que ajude nesse sentido, mas “só na medida em que a vida fraterna for concebida e vivida como um caminho para se imergir na realidade da comunhão”.

“A vida comum é expressão do dom de Cristo que é a Igreja e está prefigurada na comunidade apostólica, que deu lugar aos presbíteros. Nenhum sacerdote administra algo seu, mas participa com os outros irmãos num dom sacramental que vem diretamente de Jesus”, enfatizou o Santo Padre.

Por um lado, o Papa observou que “viver com outros significa aceitar a necessidade da própria conversão contínua e sobretudo descobrir a beleza desse caminho, a alegria da humildade, da penitência, mas também da conversão, do perdão recíproco, do apoio mútuo”. Em todo o caso, sem entrar no diálogo eterno que o Filho mantém com o Pai, no Espírito Santo, não é possível uma autêntica vida comum.

“Há que estar com Jesus para poder estar com os outros. É este o coração da missão. Na companhia de Cristo e dos irmãos, cada sacerdote pode encontrar as energias necessárias para se ocupar dos homens, para assumir as necessidades espirituais e materiais das pessoas que encontra, para ensinar com palavras sempre novas, ditadas pelo amor, as verdades eternas da fé de que também os nossos contemporâneos têm sede”, ressaltou Bento XVI.

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